Monday, March 10, 2025
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A Arte de Conviver

Com o passar dos anos, começamos a observar mais atentamente as pessoas e as dinâmicas à nossa volta. Refiro-me àqueles que buscam crescimento espiritual, pessoal e, por que não dizer, humano. Sim, humano no sentido de cultivar a nossa humanidade. É no convívio com outras pessoas que nossas qualidades e defeitos se tornam mais evidentes. E é nesse convívio que crescemos, inclusive intelectualmente.

Mesmo quando estamos cercados por pessoas cujo nível educacional pode parecer inferior ao nosso — na nossa perspectiva, é claro —, ainda assim há oportunidades de aprendizado. Sempre é possível crescer, desde que estejamos dispostos. E, mais do que isso, é necessário buscarmos não apenas o nosso crescimento, mas também sermos canal de bênção. Devemos somar, contribuir, praticar o bem. Isso, para mim, é um exercício.

Praticar o bem requer esforço consciente: ajudar, somar, contribuir, mesmo em pequenos gestos. Talvez uma pessoa precise apenas de uma informação, uma carona, uma indicação de trabalho ou algo tão simples como uma xícara de açúcar. A vida, na minha perspectiva, é uma via de mão dupla. Por isso, nunca queime pontes.

Pode ser que você já não tenha tanta afinidade com alguém, mas isso não significa que precise queimar a ponte. Afinal, somos limitados e, muitas vezes, nossa tendência é enxergar apenas os defeitos dos outros. Isso é mais fácil. Mas biblicamente somos alertados: antes de tentar tirar o cisco do olho do próximo, precisamos tirar a trave do nosso.

Se você tem o hábito de olhar para os outros e enxergar apenas coisas ruins, questione-se. Será que você é alguém que só destaca o pior das pessoas ao seu redor? Será que, mesmo quando alguém te ajuda, você retribui com críticas ou desrespeito? “Fulano é fofoqueiro”, “Fulano é avarento”, “Fulano é preguiçoso”. Cuidado para não se tornar uma pessoa que apenas aponta os defeitos dos outros.

Lembre-se: temos responsabilidade pelo que pensamos, falamos e fazemos. Mas também devemos observar se o meio em que estamos nos incentiva a externar o nosso pior ou o nosso melhor. E se o ambiente ao seu redor não está alinhado com a sua , valores e visão, retire-se. Simples assim, sem conflitos ou desgastes desnecessários. Retire-se com sabedoria, elegância e paz.

Por fim, que a sua presença seja agradável, não porque você precisa ser perfeito, mas porque você reflete uma postura de amor e sabedoria. E antes de apontar os erros dos outros, volte o olhar para dentro de si. Tire primeiro a trave do seu próprio olho antes de tentar supostamente ajudar seu irmão. Essa é uma lição de humildade e de crescimento que todos precisamos praticar.

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Nathalie Saint
Nathalie Sainthttp://zipnewsonline.com
Nathalie é jornalista, apresentadora, pastora e escritora, reconhecida por sua habilidade em conectar pessoas através da comunicação, sua liderança no ministério pastoral e suas reflexões profundas transmitidas em seus livros.
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