Diante das adversidades e circunstâncias contrárias, sentimos um certo desânimo em continuar nossa jornada. Os obstáculos, muitas vezes, tentam nos paralisar.
Sempre que caminho – seja para relaxar o corpo e a mente e cuidar da saúde –, observo a perspectiva da estrada à minha frente. E algo interessante acontece: conforme avançamos, as coisas ao redor vão ficando para trás. O ato de caminhar nos ensina que, mesmo que pareça imperceptível, estamos seguindo em direção a algo.
Por vezes, nosso psicológico nos engana, fazendo-nos sentir como se não estivéssemos progredindo simplesmente porque ainda não alcançamos o que desejamos. Mas a verdade é que cada passo, por menor que seja, representa avanço. Talvez não na velocidade que gostaríamos, mas seguimos rumo a um propósito, a um objetivo.
No meio do caminho, encontramos pedras, galhos secos, poças de água. Precisamos nos desviar para não nos machucar, e isso pode causar atrasos – pelo menos, na nossa visão humana. Pensamos: “Se eu não tivesse parado, já estaria mais à frente.” No entanto, esses momentos de pausa podem ser oportunidades para revigorar nossas forças, avaliar as circunstâncias e refletir sobre nós mesmos.
Os obstáculos não devem nos impedir de continuar. Pelo contrário, devemos transformar cada dificuldade em uma chance de amadurecimento e crescimento – espiritual, emocional, pessoal, familiar, financeiro e ministerial.
Talvez sua caminhada hoje seja em passos largos. Talvez amanhã você esteja em um caminho desconhecido, caminhando mais devagar. Mas não pare. Continue.
Sempre me recordo de uma verdade que fortalece minha fé: meu alvo é Cristo, autor e consumador da minha fé. Quando olhamos para Ele, encontramos forças, vitalidade e coragem para seguir em frente.
