Essa semana teremos o feriado mais importante para os americanos, o “Thanksgiving”, Dia de Ação de Graças, data essa conhecida por celebrar e agradecer tudo que foi conquistado no ano.
Entre alguns americanos, há quem diga que essa data é até mais importante que o Natal.
Para uma boa parcela da população americana, o banquete da próxima quinta-feira terá um sabor especial, celebrando também a vitória de Donald Trump, que terá seu segundo mandato como presidente da terra do “Tio Sam”.
No Brasil, a data é conhecida, mas pouco celebrada como em solo americano, mas, diga-se de passagem, como as coisas têm andado por lá, o cardápio poderia causar uma grande indigestão.
Essa semana acabei ficando bastante reflexivo por conta do Dia de Ação de Graças. Sou muito grato a tudo que Deus tem me preparado aqui em terras norte-americanas, mas confesso que gostaria de poder olhar a minha “Pátria Amada Brasil” fora dos arbustos. Somos enormes em riquezas naturais, mas pequenos demais em inteligência intelectual.
Somos o país do futebol, mas temos dificuldade em entender que a bola é redonda. Ouvimos o grito às margens do rio Ipiranga, mas somos surdos para ouvir a voz da liberdade de expressão. Seguimos um caminho retrógrado ao futuro, oposto ao avanço tecnológico, avessos aos bons costumes e flertando com o perigo internacional, fazendo o oposto ao que já diziam os sábios: “Se não pode com eles…”
Nesse Dia de Ação de Graças, eu não só desejo mesa farta e confraternização, desejo também que a nossa terra-mãe não entre na máquina do tempo e deixe para acordar abraçada aos homens das cavernas.
Happy Thanksgiving!
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