Um estudo recente revelou uma realidade preocupante para os cofres públicos e para o contribuinte brasileiro: o Brasil ocupa o topo do ranking dos Legislativos mais caros e inchados do mundo. Os dados chamam atenção pelo peso financeiro que o funcionamento do Congresso Nacional e das assembleias legislativas estaduais representa para o orçamento do país.
De acordo com o levantamento, o Brasil gasta mais de R$ 30 bilhões por ano com seus legisladores, superando potências como os Estados Unidos, Alemanha e Japão. O alto custo é impulsionado por uma combinação de salários elevados, verbas indenizatórias, auxílios, aposentadorias especiais e uma estrutura de pessoal extremamente inflada. Estima-se que cada parlamentar brasileiro custe, em média, mais de R$ 500 mil por mês aos cofres públicos.
Além disso, o número de parlamentares também se destaca. São 513 deputados federais e 81 senadores, fora os milhares de deputados estaduais e vereadores, compondo um sistema que, para muitos especialistas, é desproporcional à necessidade real da população brasileira.
A comparação com outros países revela o contraste: enquanto o Brasil gasta bilhões com seu sistema legislativo, nações desenvolvidas mantêm estruturas mais enxutas e menos onerosas, sem comprometer a representatividade democrática.
A discussão sobre a reforma política e a redução de custos com a máquina pública ganha força, principalmente em momentos de crise econômica e de crescente cobrança da sociedade por transparência, responsabilidade fiscal e ética na gestão dos recursos públicos.
