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EUA vai monitorar redes sociais de quem for solicitar visto de estudante

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Um comunicado oficial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil (e em outros países) anunciou nesta quarta-feira (25) que todos os solicitantes de visto de estudante nas categorias F, M e J deverão deixar seus perfis em redes sociais públicos, permitindo uma política de monitoramento online rigoroso por parte das autoridades americanas .

Objetivo da medida

Segundo a nota oficial, a proposta integra um processo de “verificação abrangente e minuciosa”, usando todas as informações disponíveis para identificar eventuais ameaças à segurança nacional . A Embaixada reforçou que “obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito” .

O que será analisado
• Perfis públicos em plataformas como Facebook, X (Twitter), Instagram, LinkedIn, TikTok etc.
• Postagens — atuais ou antigas (até cinco anos atrás) — que revelem atitudes hostis contra os EUA, apoio a organizações terroristas (como Hamas), discurso antijudaico, ou envolvimento com ativismo político considerado incompatível com condições de visto .

Contexto e cronologia
• Em 18 de junho, o Departamento de Estado americano ordenou a retomada dos agendamentos de vistos F, M e J, interrompidos no final de maio, mas condicionados à implementação dessas novas regras de triagem nas redes sociais .
• As diretrizes passam a valer “imediatamente”, e os consulados têm cerca de cinco dias úteis para adequar seus procedimentos .

Reações e impacto
• Estudantes e universidades já relatam confusão, receio e autocensura, especialmente entre brasileiros, indianos, britânicos, australianos, irlandeses e outros grupos afetados .
• Críticos alertam que a medida pode enfraquecer a liberdade acadêmica, afastar talentos internacionais, prejudicar reputações de instituições de ensino e gerar atrasos significativos nos vistos .

Oportunidades e preocupações
• Vantagens prometidas: prevenção de riscos de segurança nacional e melhor avaliação de ameaça potencial .
• Desvantagens apontadas: invasão de privacidade, subjetividade na análise de postagens e barreiras ao intercâmbio global .

Com respaldo na retórica da atual administração (herdada de Trump), a Embaixada dos EUA elevou o nível de vigilância digital sobre novos estudantes internacionais. Embora justificável sob o argumento de “segurança nacional”, a medida já provoca tensão diplomática, abalando a confiança de jovens no exterior e ameaçando o prestígio acadêmico dos EUA como destino global.

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