Dois espiões ligados ao Partido Comunista Chinês (PCC) foram presos nos Estados Unidos, intensificando as preocupações com atividades de espionagem chinesa.
Na Califórnia, um homem de 64 anos foi detido por atuar como agente não registrado da República Popular da China (RPC) enquanto gerenciava a campanha de um candidato ao conselho municipal eleito em 2022. Ele teria colaborado com o governo chinês para influenciar políticos locais em questões como Taiwan e combater forças consideradas “anti-China”.
Além disso, investigações revelaram que ele conspirou com outro agente chinês, já condenado, para atacar membros do Shen Yun Performing Arts Center, utilizando subornos e outros métodos ilícitos.
Em Guam, autoridades aduaneiras prenderam seis cidadãos chineses perto de uma base militar dos EUA. Os operativos entraram ilegalmente no território a bordo de um barco vindo de Saipan, nas Ilhas Marianas do Norte. Essas prisões coincidiram com um teste histórico de interceptação de mísseis balísticos conduzido pela Agência de Defesa de Mísseis dos EUA, marcando um marco significativo para a defesa da região de Guam.
O sucesso do teste reforçou as capacidades de defesa contra ameaças emergentes, segundo o diretor da Agência, o tenente-general Heath Collins. Guam, um ponto estratégico no Pacífico, permanece essencial para as operações militares dos EUA e a preservação de uma região Indo-Pacífico livre e aberta.
